Quem nunca topou com um erro de digitação em um livro e pensou “como isso passou batido?” O que pouca gente imagina é que, algumas vezes, essas falhas são tão inesperadas que transformam o livro em uma relíquia disputada por colecionadores. Afinal, errar é humano — e, no caso dos livros, pode até ser lucrativo.
- O “Livro dos Caracóis” — ou quase isso
 - Harry Potter e a pedra… das gafes
 - As aventuras do Pequeno Príncipe… fora da ordem
 - A primeira edição de “O Grande Gatsby”
 - Charles Dickens e o “erro de Charles”
 - Alice no País dos Espelhos — e dos enganos
 - Livros ilustrados e… ilustrados demais
 - O lado divertido dos deslizes editoriais
 
O “Livro dos Caracóis” — ou quase isso
No universo infantil brasileiro, “O Menino Maluquinho”, de Ziraldo, ganhou uma edição curiosa. Em vez de “caracol”, saiu “caracolho” — um deslize que virou piada interna entre leitores, professores e pais, e que faz a alegria de quem acha um desses exemplares antigos.
Harry Potter e a pedra… das gafes
Até as maiores séries mundiais não escapam. Na primeira edição de “Harry Potter e a Pedra Filosofal”, tiragens britânicas vieram com erros de digitação, nomes trocados (como “Philospher’s Stone” sem o “o”), páginas na ordem errada e até detalhes de personagens equivocados. Hoje, esses exemplares são caçados por fãs e chegam a valer milhares de reais.
As aventuras do Pequeno Príncipe… fora da ordem
O clássico “O Pequeno Príncipe”, de Antoine de Saint-Exupéry, já teve edições com capítulos trocados de lugar, ilustrações invertidas e até páginas duplicadas. Colecionadores buscam essas raridades, que viraram item de colecionador em feiras de livros antigos.
A primeira edição de “O Grande Gatsby”
O romance de F. Scott Fitzgerald, publicado em 1925, veio recheado de erros de digitação, incluindo nomes de personagens grafados incorretamente e até frases sem sentido. Uma cópia original, com todos esses deslizes, hoje pode ser vendida por uma pequena fortuna em leilões literários.
Charles Dickens e o “erro de Charles”
No clássico “David Copperfield”, de Charles Dickens, um dos primeiros capítulos foi impresso com uma página repetida e outra omitida em uma pequena tiragem inglesa. O erro foi corrigido rapidamente, mas quem tem um exemplar desses segura um verdadeiro tesouro editorial.
Alice no País dos Espelhos — e dos enganos
“Alice no País das Maravilhas”, de Lewis Carroll, também não escapou: a primeira edição trouxe erros em versos, desenhos impressos no verso errado e palavras trocadas. Carroll, perfeccionista, exigiu a reimpressão — mas os poucos exemplares “errados” se tornaram as joias mais cobiçadas por quem ama a obra.
Livros ilustrados e… ilustrados demais
Há relatos de edições de livros infantis que saíram com ilustrações fora do contexto, páginas duplicadas e até com a capa impressa ao contrário. Em Portugal, por exemplo, uma edição de “A Fada Oriana”, de Sophia de Mello Breyner, saiu com ilustrações de outro livro infantil por engano — e hoje virou peça de colecionador.
O lado divertido dos deslizes editoriais
Por mais cuidadosos que sejam revisores, tradutores e editores, os erros escapam. E, quando escapam, às vezes viram lenda. Esses livros mostram que a literatura, como a vida, está cheia de surpresas — e que até o erro, às vezes, é motivo de boas histórias.
Então, se você encontrar um desses exemplares com algum detalhe estranho, guarde bem: quem sabe não está com uma raridade nas mãos?
					
							